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O Ritual de Iniciação acontece sempre que alguma seguidora se junta ao grupo. Todos os elementos de Hera estão presentes (pavões, romãs, diademas, cetros) e a disposição das praticantes, que devem se apresentar a Deusa e jurar lealdade à ela, assim como às outras Seguidoras. Também é ali que é prometido jamais trair um cônjuge, coisa que descumprida desencadearia vários problemas diretamente com Hera, além de é claro, a expulsão do grupo. As vestes devem ser as mais leves possível, como uma túnica de seda avermelhada e cabelos presos num coque justo. Durante a cerimônia, a Bênção de Hera é convocada, além da mudança dos cabelos para o tom louro. Tudo deve estar disposto num altar rúnico livre de quaisquer tipos de impurezas. Numa cesta de madeira, entalhada e adornada por rubricas de tigres ancestrais deve-se despejar as mais vitalicias romãs dos jardins mais próximos. No centro do altar deve-se estender uma manta de cetim vermelho, recém mergulhada em água pura, e seca pelo sol matinal. Em seguida, é necessário que um cetro de madeira de jacarandá seja venerado no centro da manta, cercado por velas brancas e acesas ao início do ritual. Os pavões que residem o chalé de Hera devem ser agrupados, e uma pena de cada deve ser disposta junto ao diadema de cada uma das integrantes do círculo das devotas. Após a unção de todo o pré-requisito, a veterana deve seguir o roteiro clássico.
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O cetro por milênios foi considerado uma ferramenta de poder na mão das pessoas certas. Simbolizava a nobreza e a sua influência sobre as demais classes, sendo que esse culto não tem objetivo diferente. O Ritual do Cetro celebra a importância de Hera e seus domínios sobre os mortais, deixando evidente como a sociedade seria sem esses princípios. Neste ritual, o figurino é totalmente variável; pode ser igual para todas (para demonstrar a fidelidade e igualdade), por exemplo. O importante é deixar claro os valores de Hera e o por quê de serem fundamentais. De caráter simbólico, o ritual do cetro consiste em um jejum espiritual extremamente ativo. A duração tem um prolongamento de três dias. Um preparatório, o outro espiritual e o último de reflexão. No pré-roteiro preparatório tudo deve estar nos conformes; Esse trecho é executado em um recanto campestre, onde pés de romãs cerquem todo o perímetro. No meio de um mói de galhos de ipés deve-se repousar um cetro de jacarandá. Em seguida é preciso atear fogo nos galhos de ipés, e observar que o cetro não se diluirá em meio ao fogo. Acampadas nesse recanto, as devotas devem passar o dia ali, seguindo a risca alguns ensinamentos obrigatórios, como caça e agricultura. Pela noite, deve-se tomar uma taça de mel, que fará que a noite seja longa. Acordando no meio da tarde, as devotas devem se distanciar uma das outras, entrando em contato com a natureza primordial. Após mais uma noite prolongada, deve-se acordar com o intuito da reflexão.
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O diadema é mais uma jóia que simboliza a realeza, porém é bastante retratado exclusivamente em mulheres, adornado com gemas refinadas e puras. Representa a sabedoria própria, a confiança, eficiência e a lealdade. Com isso, as sacerdotisas saúdam o conhecimento sobre si mesmas dentro de sua própria natureza, agradecendo e honrando poderem descobrir cada vez mais e usarem isso como vantagem seja onde for. Creem que são características importantes para uma mulher ser forte e respeitada, sustentada num único objeto que é usado durante toda a cerimônia. Roupas diversas são trajadas pelos praticantes, demonstrando a diversidade que pode existir no mundo feminino, porém todas zelando pelo que lhes foi dado e tomando cuidado para que essas características não se percam. Por ser um ritual completamente intuitivo e com principal função de mostrar as devotas a importância e poderio da influência feminina é importante reunir itens muito bem selecionados. Costuma-se dispor sobre um tronco de cerejeira recém-cortado, onde a seiva da árvore ainda escorre, uma tolha de seda completamente branca. No centro da toalha, deve-se colocar o diadema, de forma que a luz do sol consiga refletir as pérolas e diamantes cravejados ali. Após tudo estar aprontado, deve-se esperar que a noite caía, assim, vendo que a luz da lua também reflete os diamantes e pérolas. Ainda nesse clima de reflexão, o espírito bondoso da Deusa Hera irá conceder a suas devotas um diadema próprio, o qual ampliará as energias de tais sempre que contemplarem a luz da lua e do sol. Esse ritual é geralmente executado em época do balanceare. É quando no solstício de inverno, a lua é cheia e o sol muito luminoso e brilhante.
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Representa a sagrada união: o casamento. Sendo Hera a deusa do matrimônio, seria incomum não ser cultuado essa característica em especial. O casamento é definido como a união de duas pessoas que se amam, jurando fidelidade, proteção, estabilidade, conforto, carinho e outras séries de coisas. É nesses princípios que essa comemoração se baseia, ao mostrar que tudo isso em conjunto traz a harmonia plena ao ser humano, sendo assim deve ser honrada. Votos para que os casais conhecidos mantenham-se bem e felizes são feitos, assim como desejos para que outras pessoas atinjam o mesmo ponto. É nesse ponto que as traições podem ser perdoadas, apesar de jamais esquecidas. Todas as Seguidoras trajam um véu branco para simbolizar o casamento tradicional, usando o Anel que lhes foi dado para demonstrar sua aliança e fidelidade com a Deusa Hera. Não há um pré-roteiro específico. O ritual do véu na verdade não é um ritual. Se trata de um epílogo de uma jornada - se trata em sí, do ápice da jornada. Onde a devota de Hera finalmente conclui seu período de devoção, passando para uma outra etapa da sua vida, o matrimônio. A partir daí, suas funções como devota são encerradas, e ela agora é só mais uma crente em Hera. Os ideais continuam os mesmos, lutando pela prosperidade amorosa e o fim da traição. Ao completar seu curso como devota, no climáx de seu matrimônio, a ex-devota irá receber um véu completamente branco e rendado, feito pela própria Hera. Esse véu irá funcionar como um detector de traições, mentiras e falta de afeto. Protegendo também, a devota, de qualquer violência ou injustiça pela qual a vida poderá a submeter algum dia.
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Ritual do PavãoO pavão é a simbologia clara do poder e benevolência de Hera para com os mortais. É a partir da efetivação desse ritual, que a devota passará a carregar consigo a marca do pavão. Por se tratar de um ritual sistino, não há exigências. Apenas que marcada com uma tinta de tom azulado e totalmente fixadora, um pavão se estenda pelo pescoço da devota, totalmente detalhado e pintado pela devota veterana. Esse pavão é a representação clara de sua devoção.
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Ritual da RomãTrata-se de um ritual sistino. É onde a devota (em sua sexta conta) recebe o título de devota veterana. É a partir dali que ela assume reais responsabilidades, com Hera e com o resto do grupo. Para simbolizar seu novo encargo, uma pena dourada é acoplada as suas vestes, e sempre que necessário, essa pena servirá para comunicação com o resto do grupo. Não há um pré-roteiro ou exigências para a execução desse ritual, apenas a entrega da pena.
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